domingo, setembro 12, 2010

RELEMBRANDO TRECHOS INESQUECÍVEIS:                




                                                                                             

 SAINT-EXUPÉRY


O SENTIMENTO DO IRREMEDIÁVEL ME FÊZ GELAR DE NOVO. E EU COMPREENDI QUE NÃO PODERIA SUPORTAR A IDÉIA DE NUNCA MAIS ESCUTAR AQUELE RISO. ELE ERA PARA MIM COMO UMA FONTE NO DESERTO.


.... À NOITE, TU OLHARÁS AS ESTRELAS...
MINHA ESTRELA SERÁ PARA TI QUALQUER UMA DAS ESTRELAS. ASSIM GOSTARÁS DE OLHAR TODAS ELAS...


QUANDO OLHARESO CÉU À NOITE , EU ESTAREI HABITANDO UMA DELAS , E DE LÁ ESTAREI RINDO ; ENTÃO SERÁ , PARA TI, COMO SE TODAS AS ESTRELAS RISSEM!
DESSA FORMA, TU, E SOMENTE TU, TERÁS ESTRELAS QUE SABEM RIR! 

E QUANDO ESTIVERES CONSOLADO(A GENTE SEMPRE SE CONSOLA), TU FICARÁS CONTENTE POR TERES ME CONHECIDO. TU SERÁS SEMPRE MEU AMIGO. TERÁS VONTADE DE  RIR COMIGO. E  ÀS VEZES ABRIRÁS TUA JANELA APENAS PELO SIMPLES PRAZER... E TEUS AMIGOS FICARÃO ESPANTADOS DE VER-TE RIR OLHANDO O CÉU. TU EXPLICARÁS  ENTÃO:"SIM, AS ESTRELAS, ELAS SEMPRE ME FAZEM RIR!"


E MAIS:

EU PARECEREI ESTAR MORTO, E ISSO NÃO SERÁ VERDADE...

EU NÃO POSSO CARREGAR ESSE CORPO. É MUITO PESADO.

MAS, SERÁ COMO UMA VELHA CONCHA ABANDONADA. NÃO TEM NADA DE TRISTE NUMA VELHA CONCHA...

EU TAMBÉM OLHAREI AS ESTRELAS...




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  Frio Interior

(Desesperança)


Estou abrigada em meu quarto,


Mas sinto frio.


O vento gela meus ossos,


Penetra minha pele.


Ouço o barulho das folhagens


A se balançarem.


Sinto medo.


Tenho medo da noite


Do vento, do inesperado.


Foi o inesperado (ou não?)


Que levou meu riso,


Minha luz, minhas certezas,


Minhas verdades, minha segurança.


Hoje, balanço


-como as folhas


Que gemem lá fora-


Entre a sanidade e a loucura


A verdade e a mentira


A esperança e a desesperança


A fé e a descrença.


Que caminho seguir?


O que me reserva o futuro?


Que futuro?


Há futuro em meio à dor?


Às lágrimas, à inconformidade?











                                                                                            
Música selecionada no mp3 que meu filho escutava.

DESCOMPASSO


Setembro chegou

E tu filho amado

Não chegaste junto.

Os pássaros cantam alegremente

E eu não ouço tua voz.

Os filhotes crescem felizes

E eu não te vejo mais crescer.

A paisagem começa a colorir

E meu mundo não se veste de cor.

As flores desabrocham

E meu coração se fecha.

A chuva rega as plantas

E as lagrimas regam minha dor.

Dizem que é preciso encontrar a esperança

Que retorna na primavera,

Mas meu calendário

Perdeu o compasso,

Pois continua no rigor do inverno

Com a neve a gelar meu peito,

Endurecer as mãos

Embranquecer meu semblante

Pela falta do exercício diário

De receber o amor

Que emanava de ti,

De segurar tuas mãos

E sentir o calor

Que irradiavas com um simples olhar.










música selecionada no mp3 de meu filho.
Publicado na Antologia On Line da Câmara Brasileira de Jovens Escritores
http://www.camarabrasileira.com/apol71-023.htm

Publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 71
Primeira Edição 2010-BrLetras-CBJE
ISBN-978-85-604489-27-5


Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS
Data:2010.11.05-Sexta-Página 11