sábado, maio 03, 2014

MÃE, UMA DOCE RECORDAÇÃO


Quando pequenos idolatramos este ser
Que nos abastece de tudo que necessitamos.
Tememos perdê-la, lamentamos sua ausência
Mesmo que seja por algumas horas.
Na adolescência, com pensamento auto-suficiente
Nada de mãe por perto, salvo se for nossa aliada
Nas aventuras do descobrimento de nós mesmo.
Por ora a achamos maravilhosa,
Outras tememos que nos desvende por completo,
Afinal, queremos liberdade. Desejo natural.
Mesmo com todo amor que a ela dedicamos
Temos nossas horas de rebeldia.
Crescemos. Amadurecemos.
Tornamos-nos mãe também.
Será que conseguiremos ser boa mãe,
Assim como nossa mãe? 
Primeira demonstração de reconhecimento.
Nossas dúvidas nos assaltam
Nas pequenas decisões que temos que tomar:
Aconselhamo-nos com nossa mãe,
Afinal ela é tão sábia, tão segura
Saberá me ajudar nesta tarefa.
Um rasgo de humildade aparece,
Afinal não somos donos da verdade.
O tempo passa e ela está sempre ali
Disposta, disponível, amiga
Para todas as horas do dia.
Gratidão é o sentimento que nos preenche o coração.
O tempo passa célere.
Já não temos nossa mãe junto
Ela cumpriu sua tarefa terrena.
O sentimento que nos toma por inteiro:
Amor e saudade!
Nosso desejo mais forte:
Tê-la, novamente, junto
Ao menos por um pequeno instante.
Impossível!
Àquelas que a tem viva, um conselho
Ame-a com fervor!


Isabel C S Vargas –Pelotas-RS-Brasil

Escrito, publicado e destacado nesta data:2014.05.03



CIRANDA,,, POEMINHA DE OUTONO

PARTICIPANTES

1- Cássia Vicente
2- Clara da Costa
3- Paulo Silveira de Ávila
4- Isabel C S Vargas
5- Ilze Soares
6- Osmarosman Aedo-2.000 e Nós
7- Arianne Evans
8- Maria Olga de Oliveira Lima
9- Nilza Stringheta Rossi
10- Luiza Almeida
11- José Hilton Rosa
12- Dito
13- Marinez Stringheta/Mara poeta
14- José Ernesto Ferraresso
15- SoniaS
16- Sonia Nogueira
17- Cel (Cecilia Carvalho)
18- Zenaide Giovinazzo
19- There Válio
20- Ary Franco (O Poeta Descalço)
21- Cida Micossi
22- Maria de Fátima Delfina de Moraes
23- Cida Valadares
24- Leda Therezinha Rubin
25- Humberto Rodrigues Neto



Poeminha de Outono

Cássia Vicente

Folhas caem roçando o chão
da última chuva de outono.
Lágrimas caem roçando
a última face triste do ano.
No parque, a poesia encontra a mão.


Poeminha de Outono

Clara da Costa

Cheiro de terra molhada
no tapete de folhas amareladas,
melncolicamente espalhadas pelo chão,
timidamente levadas pela brisa outonal.
Lembranças andarilhas no ar sereno,
perambulam no pensamento do poeta
embaladas pelos ventos da saudade.


Poeminha de Outono

Paulo Silveira de Avila

Quando na tarde o sol se põe silente
e da minha janela olho em frente
vejo que as árvores estão amareladas
e as folhas são varridas pelo vento.
Entre belezas supremas
me reencontro com a musicalidade
outonal que voa na minha imiginação
e douram a estrada do infinito...
no espaço do meu pequeno verso.


Poeminha de Outono

Isabel C S V argas

O tempo esfria um pouco.
Meu corpo já não tem o calor da juventude.
As folhas mudam de cor.
Meus cabelos embranquecem.
As árvores se despojam dos excessos.
É hora de carregarmos só o essencial.
É preciso se fortalecer para renovar.
Preparamo-nos para um novo ciclo.


Outono

Ilze Soares

O outono é a despedida do verão,
uma espécie de paralização.
A natureza entra em recolhimento,
como verdadeira pausa para meditação...
E volta depois, sem arrependimentos,
em todo seu esplendor,
na primavera cheia de flor e cor!...