segunda-feira, fevereiro 05, 2007

TODOS NO MESMO BARCO                       



                                                                                                                              

Não navegue mais sozinho. Não seja auto-suficiente. Treine dividir o barco de sua vida
com seus íntimos. Às vezes, carregamos os outros, outras vezes eles nos carregam.
A. Cury
Sabemos que a felicidade é feita de momentos. Ela acontece ou a encontramos quando somos capazes de apreciar as pequenas coisas do dia a dia, de encontrar significado nas entrelinhas da rotina.
Há poucos dias, comentávamos sobre um conceituado profissional que se afastou do trabalho após quarenta anos para curtir os netos, já que aos filhos não foi possível em virtude do intenso trabalho. Pois o vimos no restaurante que almoçamos, justamente com a esposa e os netos.
Creio que neste “curtir” os netos que nos identificamos ,além de acompanhar as etapas que não voltam, está embutido, também, o nosso desejo, ou nossa ânsia de imortalidade. A impressão que neles deixarmos, é garantia de que seremos lembrados por pelos menos duas gerações adiante. Que sejam boas lembranças, então, pois como diz uma frase muito conhecida, permanecemos vivos no coração daqueles que nos amam.
Com os filhos, porque somos nós que temos a obrigação de educar, somos rígidos, às vezes autoritários, abusando até do fator econômico para induzi-los a determinado comportamento que desejamos. Isto acaba pesando na imagem que eles formam de nós. Às vezes esta imagem é de sermos exigentes, intransigentes (e somos mesmo em se tratando de certos valores), parecendo verdadeiros carrascos querendo educar da forma que achamos ser a mais adequada para que eles tivessem condições de enfrentarem a vida, no futuro, e serem pessoas íntegras, honestas, confiáveis, justas e bem sucedidas. Pois me surpreendi em uma conversa com minha neta,quando ela disse que eu não sou uma pessoa braba, imagem esta que não era a mesma que minha filha fazia de mim.( e ainda faz).
Fiquei em dúvida, se isto é em função do diferente papel com relação a ela ou se é em função de mudança minha. Na verdade, o contato, a troca, com pessoas de outra geração nos proporciona uma visão diferente, olhar os acontecimentos e senti-los de outra forma. Podemos mudar e mudar o que nos cerca, modificar as circunstâncias, propiciando conviver de forma saudável e tranqüila com gerações mais velhas e mais novas, com respeito e aceitação, inclusive e principalmente, das diferentes opiniões que manifestam.
Na praia, verifico, novamente, como podemos extrair ensinamentos, confirmando esta possibilidade de convivência sadia entre “diferentes”. O mar não faz distinção de raça, credo, preferência sexual, situação econômica, nível intelectual, idade, pois crianças, adultos e idosos se divertem de forma tranqüila, alegre, saudável, renovando-se a cada banho de mar, descarregando a cada onda as preocupações e as angústias naturais do dia a dia, acumuladas ao longo do ano.
É possível, ainda, perceber o convívio com a natureza de forma simples e generosa, dela aproveitando o lazer ou a alimentação. Na beira d’água, sem excesso de gente ou de movimento, as garças pegam seu alimento, despreocupadas com as pessoas que ali circulam ao mesmo tempo e que apreciam a sua natural elegância e leveza.
O momento é de paz,de contemplação, pelo que nos sentimos gratos e ...FELIZES.

Publicado no Diário da Manhã- Pelotas-RS
Data:2007.02.05
Publicado no Site: http://rabiscos.terra.com.br/
Data:2007.06.29
Publicado no site:http://www.usinadaspalavras.com/
Data:2007.11.14
Publicado no site:http://gavetadoautor.sites.uol.com.br/
Data:2007.12.04
Publicado no site:http://wwwcemsa2010.blogspot.com/2009/12/todos-no-mesmo-barco.html
Data:2009.12.14
Publicado no site:
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_24242/artigo_sobre_todos_no_mesmo_barco
Data:2010.01.14
Publicado no site:www.recantodasletras.com.br
Data:2012.01.28

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER



A lei 11.340 de agosto de 2006 criou mecanismos visando coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Assegura em seu art.2º oportunidades e facilidade para viver sem violência, preservar a saúde física e mental, o seu aperfeiçoamento intelectual e social, independente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião.
Incumbe a família, a sociedade e ao poder público criar condições necessárias para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Ao poder público caberá o desenvolvimento de políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres, no âmbito das relações domésticas e familiares, no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
A lei avançou ao dispor sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher.
Enumera em seu art. 5º o que se configura como violência contra a mulher. Outro dado importante é o fato de não ser necessário que seja estabelecido vínculo familiar, no âmbito da unidade doméstica.
Em seu art. 7º define quais são as formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, ou seja, a violência física, psicológica, sexual, patrimonial, e moral.
Em seu corpo a lei ainda estabelece sobre a assistência à mulher, medidas integradas de prevenção, da forma do atendimento da autoridade policial, os procedimentos referentes ao juizado, além de medidas protetivas da ofendida, entre outros.
O aspecto ao qual desejo me reportar desta lei é o que se refere aos direitos humanos, pois a violência doméstica e familiar contra a mulher é uma forma de violação dos direitos humanos. Isto nos leva considerar que a educação em direitos humanos pode auxiliar no combate à violência contra a mulher e na diminuição de outras violações aos direitos humanos, visto que compreende etapas de sensibilização, problematização, promove a educação para a justiça social e para a paz, desenvolvendo nos indivíduos uma noção ético-social em defesa da vida e da preservação da espécie humana.
Deve-se educar em direitos humanos na família, através de posturas claras, dissociadas de preconceito; na escola através da multiplicidade de ações incluindo educação em direitos humanos para os educadores, cujos conceitos serão exercitados no cotidiano com seus alunos, conduta esta que se multiplica na convivência com os colegas, com a família e na comunidade na qual estão inseridos.
É dialógica e interdisciplinar e pressupõe enquadramento do cotidiano nas ações.
Educação em direitos humanos constrói novos modos de pensar, ensina a respeitar o outro com suas diferenças, forma hábitos e atitudes, sensibiliza para a relação com o outro, cria novos modos de convivência social, provoca mudanças para que se superem e se rejeitem as violações. Cria vínculos.
No aspecto das relações pessoais, a educação em direitos humanos proporciona o desenvolvimento de atitudes tais como: saber ouvir o outro, aprender a respeitar as discussões, comprometimento com as mudanças, bom senso, exercício de tolerância, respeito ao saber do outro, rejeição às formas de discriminação, desenvolvimento de mecanismos de reconhecimento de si e do outro como pessoa e cidadão, diante de processos e práticas violadoras dos direitos.
Podemos observar, então, que a educação em direitos humanos proporciona a criança, ao jovem e consequentemente ao adulto futuro, posicionar-se como um ser comprometido com melhor convivência, mais justiça, transformando-os em atores principais do desenvolvimento pessoal, social vivendo de forma a coibir, naturalmente a violência.
Fonte: Lei 11.340/2006
A Educação em Direitos Humanos -
Zenaide, M. de Nazaré

Publicado no Diário da Manhã- Pelotas- RS
Data:2007.02.04
Publicado no site: http://icsvargas.blog.terra.com.br/
Data:2007.o8.03
Publicado no site:http://www.wmulher.com.br/
Data:2007.09.18
Publicado no site: http://www.brasilescola.com/
Data: 2007.09.20
Publicado no site:http://kplus.cosmo.com.br
Data:2007.12.01
Publicado no site:http://www.textolivre.com.br
Data:2008.03.02
Publicado no site:http://www.olhasoaqui.com/
Data:2008.03.03
Publicada no site:http://www.jornallivre.com.br/
Data:2008.10.02
http://www.jornallivre.com.br/237176
Publicadono site:http://violnciacontramulher.blogspot.com/2009_03_01_archive.html
Data:2009.03.01
Publicado no site:
http://vivianalbuquerquesa.blogspot.com/2011/06/violencia-contra-mulher_23.html
Data:2011.06.23
Publicado em:http://vivianalbuquerque.zip.net/
Data:2011.07.29

Publicado em:http://portaldoaluno.webaula.com.br/PlanoAula/O00520/PlanoAula_369.doc

Publicado , com nome alterado, sem autorização, no site abaixo.

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Crian%C3%A7as-Invisiveis/216763.html
Data:2012.05.12


DECIFRANDO A AVENTURA                                          

Não tenho hábito de ler horóscopo, nem acredito naquelas previsões diárias.
Há alguns anos atrás, em temporada de praia, comprei uma camiseta com o signo correspondente ao meu aniversário. Abaixo do signo, a característica correspondente ao mesmo: aventura. Não liguei para isto. Em outra ocasião, ganhei um marcador de páginas de metal, com o signo e um livreto dando as preferências e as características do signo. Entre elas, lá estava, de novo a aventura. Fiquei intrigada, pois tal característica parecia nada ter a ver comigo. Tentei encontrar uma explicação. Nada se encaixava, considerando meu perfil. Casada há três décadas, morando no mesmo lugar por vinte e seis anos,quando viajo, geralmente, vou para os mesmos lugares, tenho medo de me aventurar por lugares inóspitos, minha família seguidamente costuma me acusar de ser muito medrosa, excessivamente precavida. Então, só poderia estar errado. Até que um dia, do nada surgiu onde poderia se enquadrar tal característica, em que aspecto da minha vida ou de minha personalidade. Na profissão!
Comecei minha vida profissional no magistério (me orgulho muito disto, pois meu primeiro trabalho, aos 18 anos está lá na carteira profissional: UCPEL-Colégio Universitário Diocesano). Existe aventura maior do que lidar com o ser humano, único, imprevisível em suas características, aspirações, sonhos, realizações? Pois adorava o que fazia, e isto logo foi percebido pela turma que tinha, pois ao final do ano fizeram um abaixo-assinado para eu continuar com eles no ano seguinte. Foram atendidos. Alguns, até hoje, ocasionalmente vejo. Depois do magistério ingressei em serviço público, por concurso. Pensei que teria um trabalho burocrático, em ambiente reservado. Após o exame psicotécnico, fui para o setor para o qual fui solicitada. Atendia público o dia inteiro.
Lá, uma lição. Cada um com suas mais diversas formas de agir e reagir. Tanto poderia receber flores, como reações iradas de pessoas que não imaginaria que se comportariam de tal forma. Aprendi que em se tratando de trabalho com pessoas, é fundamental o respeito, paciência, educação, cortesia, cumprimento de horários, humildade. Fiz boas amizades que perduram até hoje. Deste trabalho, fui para outro, após ser nomeada, também em virtude de concurso público. Nos três locais, o foco principal eram as pessoas, seu desenvolvimento, sua assistência e sua proteção, respectivamente.
Além de considerar uma aventura o trato com o ser humano, porque nunca encontramos ninguém igual, ao escolher o Direito, percebo que isto também tem seu aspecto de aventura, pois o estudo, a atualização tem que ser constante, sistemática, em virtude das constantes modificações, visto que o Direito acompanha a evolução da sociedade. Embora ainda possamos encontrar leis arcaicas ou em desuso, muitas áreas em muitos aspectos estão sempre se modificando visando atender melhor a sociedade e as relações humanas. Ainda há que se considerar que vivemos em um país onde um volume imenso de medidas – provisórias passou a ser o habitual e não a exceção, por muito tempo, além é claro de leis, decretos, e mais uma infinidade de instruções normativas, que regulam a vida do cidadão comum. (sim do comum, porque outros até se julgam acima da lei)
Enfim, depois de muito tempo é que fui descobrir o que eu creio possa ser uma explicação para tal característica, ao perceber que gosto de trabalhar com pessoas e num ramo de saber que está sempre em constante mudança. Existe aventura maior do que isto?

Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS
Data:2007.01.28
Publicado na Edição de Abril de 2007 do Jornal On Line-www.3milenio.com.br
Publicado no site: http://www.usinadaspalavras.com
Data:2007.08.28
Publicado no site:http://www.escrita.com.br/
Data:2008.02.22
Publicado no site:www.olhasoaqui.com
Data:2008.02.23
Publicado no site:http://icsvargas.bloguepessoal.com
Data:2008.02.24
Publicado no site:http://www.paralerepensar.com.br/
Data>2010.04.08
Link destaquehttp://www.paralerepensar.com.br/paralerepensar/texto.php?id_publicacao=10681
Publicado no site:http://blig.ig.com.br/espacodelazerearte/
Data:2010.04.08
Compartilhado no http://www.facebook.com/
Data:2010.04.08
Publicado no site:http://www.netlog.pt/
Data:2010.04.08
Publicado no site:www.recantodasletras.com.br
Data:2012.02.02