quinta-feira, dezembro 12, 2013

PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA MANHÃ



Recuperação


Muitos acontecimentos desnorteiam nossas vidas


Uma traição, a perda de um ente querido,

Não atingir metas delineadas e batalhadas.

Desespero! Um rasgar-se interior, prostração.



Muitos sucumbem. Não apresentam forças imediatas.



Urge que tenhamos fé, esperança para nos remendarmos



E, só assim poderemos reconstruir um novo caminho.


Isabel C S Vargas






Publicado no Diário da Manhã


Pelotas-RS-Data: 2013.12.11 página 15


 


PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA MANHÃ



Arco-Íris









Beleza imensa que no céu aponta caminhos,









Mostra cores, alegria, esperança,








Indica que a tempestade está indo embora






Que a bonança e a calmaria se instalaram.






Este deve ser nosso olhar para a vida :






Procurar olhar o belo, enfrentar a dificuldades,






Refletir sentimentos e energia boa para todos.






Isabel C S Vargas










Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS


Data:2013.12.07 -sábado -página 15

ANTOLOGIA DE DEZEMBRO -PORTAL CEN



                                                                
Portal CEN - "Cá Estamos Nós"
 
Antologia do Portal CEN - "Cá Estamos Nós"
Dezembro 2013
 
Organização de Maria Beatriz Silva
 


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013







IX ANTOLOGIA VIRTUAL PORTAL CEN







IX Antologia Virtual Portal CEN - "Cá Estamos Nós"



















ISABEL CRISTINA SILVA VARGAS


Pelotas/RS/Brasil








LONGE DOS OLHOS, MAS SEMPRE NO CORAÇÃO.








Costuma-se falar na síndrome do ninho vazio como um dos fatores causadores da depressão. Geralmente, acomete mulheres que estão entrando em um período, não necessariamente da terceira idade, mas de fechamento de ciclos, como aposentadoria, desligamento do mercado de trabalho, casamento dos filhos ou sua saída de casa, para estudar fora ou por ter conquistado independência financeira. É possível ocorrer por um destes fatores ou por vários deles acumulados. Quase sempre, quando nos referimos a esta síndrome o fazemos relacionando às mulheres, conhecidas por demonstrarem mais sensibilidade, serem muito apegadas aos filhos, principalmente no caso daquelas que não tiveram uma carreira profissional e, de repente, ficam viúvas coincidente à saída do(s) filho(s) de casa. Uma sensação de inutilidade e vazio se instaura. Pois bem, esta semana li um depoimento, no jornal, de um homem que se encontrava nesta mesma situação. Criou quatro filhos e ao ver as camas vazias sentiu esse sentimento que mistura melancolia, tristeza mesmo sabendo que os filhos estão bem, que ele cumpriu exemplarmente sua tarefa de educar.


E, educar, implica em criar para o mundo. Chega a hora que os filhos exercitam o voo da liberdade e por mais medo que isso possa representar para os pais não podemos tolhê-los. Identifiquei-me com ele no sentimento, na quantidade de camas que ele contava (eram quatro) e revi minha vida. Só dormia descansada após contar as quatro camas onde eles repousavam tranquilamente. Quando comprava presentes eram quatro, quando ia para férias era um incessante contar para ver se alguém não havia ficado perdido em algum lugar. Na praia então, contava sempre as quatro cabecinhas na água, para meu desespero e aborrecimento de meu marido que recebia de mim a incumbência de contar quando eu não estava olhando.





Passei em revista um longo período de minha vida. Há quem pense que essa preocupação cessa quando eles crescem, mas depois que nascem os filhos esse cuidado é para toda a vida.





Hoje, os homens demonstram essa mesma preocupação, esse mesmo carinho diferente de outrora, época que aos homens não era permitido chorar. Estes passaram a ser companheiros e não chefes, dividir tarefas, cuidar dos filhos desde que nascem. Trocam fraldas, dão mamadeira, cuidam na madrugada, levam ao médico, à escola, enfim, tem uma jornada dupla, igual às mulheres que tem filhos e tem atividade profissional.





Ambos, homens e mulheres são capazes do maior amor, carinho e dedicação. E assim fazendo nos iludimos acreditando que fazendo tudo direitinho, os estamos livrando de todo mal. Antigamente, eu pensava e me preocupava, imaginando como agiria quando eles crescessem. Ainda lembro, incrédula quando nossa segunda filha casou; depois ajudamos na mudança de nossa filha mais velha quando foi morar sozinha em seu apartamento. Sem traumas maiores. Estavam a algumas quadras distantes e ao alcance de qualquer telefone. Continuaram vindo almoçar, convivíamos sempre.





O pior é quando tragédias acontecem. Sem previsão, cruéis, inimagináveis porque fizemos tudo que podíamos e eles também. Eram ótimos filhos, amorosos, dedicados, estudiosos, todos formados em curso superior, trabalhando.





Éramos felizes.





No meu caso, com três meninas e o caçula, amado por todos, o preferido como elas costumavam brincar, Bacharel em Ciência da Computação, professor de uma Instituição Federal se acidenta na saída do trabalho em um inexplicável acidente quando seu carro capota, a dor é indescritível.





Desde então, tenho uma cama permanentemente vazia há pouco mais de três anos.





Quando vejo uma mãe ou pai a lamentar a saída dos filhos da casa paterna ou materna, digo-lhes para não chorarem, pois eles poderão entrar a qualquer momento, abraçá-los, beijá-los, ou estão ao alcance dos celulares, do computador onde se enxergam e falam ao vivo.





Trocaria tudo que tenho para viver por um momento como este, mas não tenho nenhuma escolha. A morte é inexorável. Sigo minha vida com aceitação e, com mais uma ausência contundente. A dor da perda foi fatal para meu marido, que trancou a dor em seu coração para me ajudar a viver e foi tomado, inesperadamente, por uma enfermidade que o levou de nós para junto de nosso menino e de Deus.








******





INVERNO





Desde que te conheci,


Apesar do frio lá fora,


Meus invernos foram aconchegantes,


Pela tua presença,


Pelo calor de tu corpo junto ao meu.


Vivemos muito juntos,


Companheiros inseparáveis,


Nas tristezas e nas alegrias.


Teu bom humor,


Tuas brincadeiras arrancavam sorrisos.


Sentirei falta do vinho, do chocolate,


Dos sonhos, das pipocas e do quentão.


Dos jantares e almoços


Que inventavas para a família


Para todos ficarem juntos,


Aquecidos pela companhia amorosa


Esta primeira noite,


Deste primeiro inverno


Sem tua companhia, teu amor,


Foi gélida e solitária na cama vazia.


A chuva fazia dupla com as lágrimas


Que bailavam ao som do vento forte


Que soprava lá fora açoitando meu coração


Que bate no compasso


De nossas mais doces recordações.





http://www.caestamosnos.org/autores/autores_i/Isabel_C_S_Vargas.htm







PELA POSTAGEM DA POESIA ABAIXO GANHEI NA UHE AS IMAGENS A SEGUIR

O GAÚCHO




Homem de palavra e de fé

De sua palavra e de sua honra,

Orgulhoso, não admite que duvidem.

É simples, vive junto a natureza,

Mas tem a força de um herói.

Batalha pela justiça, pela paz.

Preza a lealdade, defende sua prenda

Cultiva as tradições.

Seu companheiro é valioso

Trata com carinho e amor

Pois é ele, o cavalo,

Que lhe acompanha

Nas lides campeiras, nos passeios

Nos momentos de alegria e,

No caminho da última morada.

Gaúcho amante do chimarrão,

Da música, da dança e das tradições.

Ele se encontra no Pampa do Sul

Do Brasil, Uruguai e Argentina.



Isabel C S Vargas Pelotas- RS -Brasil
 
 
 
DE MARIA IRACI LEAL
 
 
 

 

RECEBIDO DA UHE PELA POSTAGEM ABAIXO

 
 


O GAÚCHO- FIGURA TÍPICA DO BRASIL, URUGUAI E ARGENTINA









O Brasil é um país continente e, por isso mesmo com várias culturas. Durante o processo de colonização aqui estiveram portugueses, e em alguns locais os espanhóis, sempre disputando com os portugueses as terras brasileiras. Mais tarde holandeses que invadiram terras do nordeste. Podemos falar nos imigrantes japoneses, alemães, italianos, russos, poloneses. Não podemos esquecer os negros vindos da África para serem escravos de norte a sul. Por isso a intensa mistura de raças. Misturaram-se povos deixando marcas significativas quer perduram até hoje em diversos segmentos, como na língua, na alimentação, na música, na religião.











Apesar da forte presença portuguesa e africana, nós do sul do Brasil temos uma intensa afinidade com os povos do prata, Uruguai e Argentina.





Essa afinidade decorre até mesmo, em decorrência dos aspectos geográficos.





É inegável que o pampa brasileiro, uruguaio e argentino se assemelham. Grandes regiões de terra própria para a criação do gado. Nestas regiões fortaleceu-se a figura do gaúcho (gaucho) para os povos do Rio da Prata. Esta figura típica, acolhedora, amante da terra, dos animais, dos cavalos, que habilmente utilizavam como companheiro na lida no campo. Semelhanças, ainda na indumentária, na música, na alimentação, nos costumes.





Os brasileiros do Rio Grande do Sul sentem-se muito próximo do Uruguai e da Argentina pela figura típica das três regiões, apesar é claro da rivalidade acirrada pela imprensa quando se trata de competição esportiva. Mas, o que deve prevalecer sempre são as semelhanças para que todos possam confraternizar e viver em paz e harmonia.





Isabel C S Vargas