sábado, fevereiro 07, 2009

UMA HISTÓRIA NEM UM POUCO INTERESSANTE

A situação que vou relatar talvez já tenha sido vivenciada por muitos que a lerem. Faço no intuito de alertar os leitores. Fatos corriqueiros resultam em aborrecimentos pela falta de respeito de determinadas empresas com os consumidores.
Ás vezes, podemos nos envolver em situações confusas, pela comodidade, por não querer se arriscar a trocar o conhecido pelo novo.
Sou cliente a muitos anos de uma empresa de telefonia fixa com um plano de internet banda larga. Boa cliente, diga-se, com um gasto fixo mensal em torno dos R$ 156, 00, com um mínimo de ligações para telefones fixos, visto que as mesmas são feitas de outro telefone e sem nenhum gasto para celular, pois bloqueei tal serviço.
Inúmeras vezes recebemos telefonemas em horário impróprio, como horário de almoço, jantar, finais de semana para oferecer troca de plano ou outras vantagens. Para vender o seu peixe, só as “coisas boas” são mostradas. Descobri que sofremos a pressão das operadoras de tele marketing, de uma mesma empresa, de mais de um estado, daí a repetição de ofertas e a falta de comunicação e entrosamento.
No início de dezembro, me foi ofertado um plano para diminuir gastos, de acordo com o meu perfil, ou histórico de utilização, no qual os gastos diminuiriam para um total de R$ 109,00. Aceitei. Ao pedir o número de protocolo, no final da ligação, a mesma caiu e não obtive o referido número. Acreditei que a operação estaria invalidada ou que talvez retornassem a ligação que tinha sido de iniciativa da empresa. Em 11.12.08, recebi outra ligação, oferecendo um novo plano no qual ficaria com, praticamente, o mesmo valor que estava pagando (R$159,00) e receberia entre outras vantagens, a internet 3G(móvel) que me permitiria acessar o notebook em qualquer lugar. Como andava descontente, tanto a primeira oferta como a última me pareceram bons. Aceitei, achando que isto era a prova de que a primeira oferta não tinha sido efetivada. Teria de ligar para a empresa provedora de internet para informar o novo plano que estava aderindo e com isto deixar de pagar os valores que estavam sendo debitados em minha conta, a título de provedor (que diminuiria) e locação de modem, que passaria a ser gratuito. Tive de fazer mais de uma ligação, pois a última informava que estes valores reduzidos eram só para novos clientes. Foram várias ligações realizadas, que me geraram vários protocolos (nestes casos, no início da ligação, que é iniciativa do cliente) que não significam que sejamos atendidos. Nesta contenda fiquei do meio dia até às 14h. 50 minutos, aproximadamente, quando, então, solicitei o cancelamento do plano e da linha telefônica, já revoltada com toda a embromação. Estava ciente que teria que pagar os valores restantes referentes aos dias utilizados até o cancelamento. (11.12.2008)
Pois bem, só ontem, dia 19.01.2009 consegui solucionar tal impasse (pelo menos espero), após passar por 03 atendentes. A conta que recebi e na qual deveriam constar 17 dias de utilização, veio com um valor a ser pago de R$ 257, 00, referente aos 30 dias (como se não tivesse solicitado cancelamento de linha e com base nos valores daquele primeiro plano (o mais barato)). Era evidente que o erro era grande.
Quero chamar atenção para o seguinte: Quando o interesse é da empresa, em geral, mostram-se eficientes: Recebi ligações para tratar da devolução do modem da internet, dia de Natal e dia 30.12.08, para o meu celular, além de outras ligações para o apartamento, que foram atendidas por meus filhos;
O cancelamento com o provedor de internet teve de ser realizado por mim, em Janeiro, e não pela empresa de telefonia, que na época da realização do contrato oferecia tal provedor, pois ainda não tinham feito tal solicitação;
Quando aceitamos um produto que a empresa vende, entra “no sistema” no mesmo dia, embora tenham prazo para efetivar instalação do serviço, quando efetuamos um cancelamento de serviço , o sistema não é tão eficiente.
Aceitei os últimos valores fornecidos pela atendente com o desligamento em 19.12, embora a mesma tenha me confirmado que foi solicitado em 11.12 às 14h44min e entrado no sistema em 16.12 (segundo dados fornecido por Taís) e 19.12, por Francieli. Ocorre que a primeira, embora tenha tomado para base de cálculo os valores corretos, considerou o mês inteiro e não os dias efetivamente utilizados.
Poderia citar todos os números de protocolo que disponho e outros nomes de atendentes, mas preferi citar só das duas últimas que foram mais interessadas, disponíveis e educadas, que mostraram capacidade de entendimento das explicações fornecidas por mim e confrontaram as mesmas com os dados do sistema, pois, em geral, eles se limitam a responder como robôs programados para um número limitado de respostas, talvez com um propósito definido.
Bem, parece que esta novela está encerrada, mas é necessário manter-se bem atento, pois em um mesmo dia já recebemos ofertas de outra empresa de telefonia fixa, outra que agrupa mais de um serviço, num total de 04 empresas distintas nos últimos 30 dias a ofertar “excelentes produtos”.
Resta saber se, na prática, funcionam como o que propagam na hora da oferta.
Para completar a informação e encerrar a história, contratei outro plano de internet móvel da concorrente, que não me foi ofertado, mas que fui procurar e que está sendo excelente. É sabido que a concorrência é salutar. Beneficia o cidadão pela ampliação de possibilidades.
Enquanto o consumidor não se informar e exigir o cumprimento efetivo das normas que regem o sistema, as dificuldades de comunicação e este tipo de conduta (descaso, inoperância), por ocasião dos cancelamentos, persistirão.
Publicado na íntegra no site:http://www.olhasoaqui.com/
Data:2009.02.06