As ações, a vida, o exemplo, as obras são o que convertem o mundo.
Padre Antonio Vieira
Podemos considerar que o processo ensino-aprendizagem foi eficiente se foi capaz de formar sujeitos críticos, autênticos, dispostos a transformar realidades e não apenas bons receptores de conteúdos passados e assimilados sem maiores reflexões sobre o contexto em que se produziram, sua relação com o desenvolvimento da sociedade como um todo e sua repercussão e/ou conexão com o presente, de modo que ele seja capaz de se posicionar de forma crítica.
É mais fácil o aprendizado quando parte de coisas mais próximas do cotidiano do aluno, de situações que ele facilmente identifica e entende, portanto há que se considerar as circunstâncias, as vivências, a situação familiar, econômica e social para a partir delas levá-lo a questionamentos.
O professor tem que ser mais que um simples transmissor de dados. É necessário que ele estimule o pensamento, a análise, a comparação, a partir do que está sendo apresentado e a realidade do aluno. Imbuído de sua autoridade pedagógica tem de ser mais do que alguém que discorre sobre determinado assunto, mostrar que vive suas convicções, levando o aluno a formar as suas, baseado na observação e na análise crítica. Ele tem de ser exemplo, tem que falar uma linguagem na qual o aluno identifique respeito, sabedoria, comprometimento, verdade.
O aluno não pode funcionar como simples receptáculo de um saber despejado sobre si. Tem de ser considerado como agente , um transformador em potencial, muitas vezes oriundo de realidades totalmente diversas, com fortes heranças culturais . O educador tem de ser capaz de lidar com estas diferenças, inclusive diferentes linguagens (que por ser diferente, não significam que são erradas), não pode alimentar preconceitos, discriminações.
Deve estimular a interação da escola com a comunidade o que certamente contribuirá para a formação de cidadania democrática, envolvendo a todos no processo.
O educador não pode ter como objetivo resultados iguais, não pode desejar padronização em se tratando de educação, posto que deve considerar diferenças individuais, além de respeitar o ritmo próprio.
Não podemos esquecer que uma boa educação passa também pela valorização do professor.
A educação tem que levar o aluno a pensar, a refletir, a formar conceitos, ao discernimento, em última análise, aplicando o que foi elaborado para alterar sua própria realidade, visando inserção e crescimento. Através da educação realmente transformadora (geradora de paz social) ele é capaz de ascender socialmente, modificar todo um contexto e viver melhor com maiores e melhores oportunidades de realização pessoal e profissional.
Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS
Data:2007.02.23
Publicado no site: www.recantodasletras.com.br
Data:2007.07.29
Publicado no jornal on line: http://jornaldedebates.ig.com.br/
Data:2007.08.19
Publicado no site: http://www.brasilescola.com/
Data: 2007.09.21
Publicado no site:http://www.webartigos.com/
Data:2009.11.16
Publicado no site:http://www.dominiocultural.com/
Data:2010.01.10
Publicado no site:http://www.paralerepensar.com.br/
Data:2010.01.10
Publicado no site:http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_22807/artigo_sobre_consideraÇÕes_sobre_educaÇÃo
Republicado no www.recantodasletras.com.br
Data:2012.01.30