sexta-feira, novembro 16, 2012

NO LIMIAR DA SANIDADE




Noites claras, brisa suave, calmaria
Sentada próximo aos coqueiros
Que reinam soberanos no pátio interno
Observo o céu, a lua, estrelas
Majestosas, lindas, humildes
Dividem em igualdade o firmamento
Para proporcionar aos simples mortais
O deleite de sua contemplação.
Ofertas sublimes do Criador
A estes filhos nem sempre gratos,
Pelas benesses Dele recebidas
De forma generosa, gratuita
Desde o nascimento até a generosa morte
Irmã cantada por Francisco o santo de Assis
Que amou tudo aquilo que o PAI criou.
Em meus devaneios, tento entender
Porque essa irmã, para mim maldita
A qual ainda não decifrei
O sentido e a razão, em sua loucura
Sem lógica e sem motivo
Roubou de mim meu tesouro,
Meu doce menino
A quem procuro quase insana,
No céu, nas estrelas, no universo.

Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS
Data: 2012.15/16-11 Feriado-Quinta-sexta-
Página 19

Também publicado na Revista Eisfluências-Portugal-Suplemento de Poesis
Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 94-CBJE
Antologia on line

Marcadores: