Viveu sem teto, livremente,
Tal qual andarilho.
Sua índole lhe valeu companhia:
Dois fiéis companheiros.
De infortúnio, diriam alguns,
De viagem, outros mais espiritualizados.
Amigos de todas as horas,
Com quem dividia comida, água,
Local de repouso e guarida.
Inseparáveis, conquistaram amigos humanos
Com coração assim como os seus
Que muitos classificam não humanos.
Que a eles se dedicaram
Com amor imensurável,
Eles, alegres e fielmente retribuíram.
Três amigos inseparáveis.
Até que um deles sucumbiu na estrada,
Atingido pela insensatez humana.
Hoje, choram por ele,
Seus companheiros e, nós,
As famílias que os adotaram
E o acompanharam até seu derradeiro sopro.
Isabel C S Vargas
Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS
Data: 2013.04.17- Quarta-feira-página 15
Publicado no blog:
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home